
Depois de girar a maçaneta e abrir a porta, tudo começa a ficar mais claro. Começo a esboçar os personagens e uma faísca de entusiasmo sai da ponta do meu lápis. Depois de terminados os esboços, eu começo de fato a desenhar. E dai tudo muda de figura. Eu quero desenhar, eu penso. Porque por mais que seja difícil olhar a porta fechada, por mais doloroso que possa parecer tocar na maçaneta gelada, por mais assustador que seja ouvir o rangido da porta abrindo, depois que porta se abre, só o que nos resta é entrar com a cara erguida, pra então poder apreciar o que tem atrás daquela porta.

Depoimento muito bem articulado, Jopa. Acredito que quase todo mundo que desenha tem essa síndrome da maçaneta. Mas, abrir a porta, é questão de necessidade ou de opção. Abraço e bom trabalho!
ResponderExcluirPode ter certeza que eu me sinto assim quase sempre também... no teatro, na música... acredito que a criação dependa dessa maçaneta...
ResponderExcluirVocê tem razão.
Proteja seus dedões e pé na táboa!!!
bjs
Si